TODAS AS NOTICIAS Segunda-Feira, 05 de Abril de 2021, 16h:42 | - A | + A

Sindicato quer motoristas na lista de prioridade para vacinação contra Covid-19

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Baixada Cuiabana (Sintrobac), Edval Luiz, afirmou em entrevista ao VGN na última quinta-feira (1º.04), que a categoria luta pela priorização da vacinação contra a Covid-19 aos trabalhadores dos transportes coletivos que estão em contato direto com a população diariamente.

Segundo Edval, os trabalhadores estão otimistas com a iniciativa do Sindicato em procurar ao deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), e ele se mostrou favorável, à priorização da vacina para a categoria.

"Levamos esta preocupação até o deputado Botelho, em relação à categoria trabalhar na linha frente e ser serviço essencial. Desde quando começou a pandemia os motoristas do transporte coletivo não pararam e eles lidam com lotação", contou ele.

O presidente do Sintrobac disse que a categoria entende que as autoridades estão fazendo campanha para não ter aglomeração, mas segundo ele não adianta, pois quando ônibus chega acaba lotando.

Edval disse que o Sindicato solicitou junto às empresas responsáveis para que fosse colocada cortina nos ônibus, assim como distribuição de álcool em gel e máscaras de proteção, às formas essenciais para evitar a transmissão do coronavírus.

Ele ressaltou que mesmo com essas medidas os trabalhadores continuam na linha de frente, por isso foi decidido buscar ajuda com o deputado Botelho para assegurar que eles entrem nesse grupo de prioridades.

Eduardo Botelho, que é 1º secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, disse que avaliou a proposta do Sintrobac como sendo viável e afirmou que será encaminhada, lembrando que até já entrou em contato com o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), que é líder do Governo do Estado, para que possa ser apresentado um requerimento dessa priorização.

“O motorista está ali carregando várias pessoas. O transporte coletivo do Estado faz muitas viagens com o ônibus cheio. As empresas até fizeram algumas adaptações, mas a todo momento um passageiro encosta no motorista para pedir informação, então não tem como evitar isso”, avaliou Botelho.